Exportações da América Latina crescerão 9,7% em 2018, segundo a Cepal
Cidade do México, 31 out (EFE).- O valor das exportações dos países da América Latina e do Caribe crescerá 9,7% em 2018, um número positivo, mas menor ao 11,5% de 2017, e indicativo de um dinamismo decrescente no comércio mundial, informou nesta quarta-feira a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
"Tivemos um momento de otimismo com melhores perspectivas para o comércio a partir de 2016, com um certo alívio tanto em volume como em preço, mas agora vemos um dinamismo decrescente, e isso preocupa", declarou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
Segundo explicou a representante da Cepal durante a apresentação na Cidade do México do relatório anual Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe, a Organização Mundial de Comércio (OMC) estima que o comércio mundial crescerá 3,1%, um décimo a menos que o crescimento econômico mundial.
Em seu relatório anual, a Cepal destacou que este aumento se decompõe em uma alta de 7,6% nos preços e de 2,1% no volume.
A alta nas exportações no subcontinente leva a dois anos de crescimento após um "marcado descenso" de 2012 a 2016, ressaltou o organismo.
Apesar da alta observada, a Cepal afirmou que as vendas ao exterior na região por volumes (2,1%) são menos da metade das do conjunto de economias em desenvolvimento, onde crescerão 4,6%.
Por outro lado, as importações regionais de bens também se recuperarão em 2018 pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o organismo.
Seu valor aumentaria 9,5%, mas, ao contrário do que ocorre com as exportações, cresceriam mais em volume, 4,9%, que em preço, 4,6%.
Na América do Sul, as exportações crescerão 10,2% neste 2018, ano contra ano, enquanto as importações aumentarão 11%.
Isso, acrescentou a Cepal, "responde integralmente ao aumento dos preços dos produtos básicos, especialmente do petróleo e dos minerais e metais".
Já na América Central, as exportações marcarão uma alta menor, de 3,6%, enquanto os produtos importados aumentarão 5,7%.
Nos países caribenhos a alta nas exportações será de 12,1% e nas importações de 9,1%, também impulsionadas pela alta dos preços do gás e do petróleo.
O Brasil, ainda a principal potência regional, crescerá 12,5% em exportações e 21,9% em importações.
Já o México, na América do Norte, crescerá 9,5% em exportações e 8,5% em importações.
Impulsionado pelo cobre, segundo explicou Bárcena, o Chile subirá 13,3% em exportações e 11,1% em importações.
"No que diz respeito aos principais parceiros comerciais da América Latina e do Caribe, os envios à China, que se compõem quase integralmente de matérias-primas e manufaturas baseadas em recursos naturais, registrariam a principal alta (28%) em 2018", ressaltou a Cepal.
Por países, os que registrarão este ano os maiores aumentos no valor das exportações são Trindade e Tobago (20,7%), Antígua e Barbuda (19%), Bolívia (16,6%), Bahamas (14,5%) e Suriname (13,9%).
Por sua vez, as vendas ao exterior cairão em Belize (-11%), Nicarágua (-5,4%) Santa Lúcia (-4,8%), Venezuela (-4,5%) e Uruguai (-2,1%).
Quanto às importações, a lista vem liderada pelo Brasil (21,9%), seguido por Suriname (16,7%), Equador e São Vicente e Granadinas (ambos com 14,3%) e Trindade e Tobago (12,1%).
Por outro lado, apenas Venezuela (-27%) e Nicarágua (-12,5%) registrarão queda nas importações.
"Tivemos um momento de otimismo com melhores perspectivas para o comércio a partir de 2016, com um certo alívio tanto em volume como em preço, mas agora vemos um dinamismo decrescente, e isso preocupa", declarou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
Segundo explicou a representante da Cepal durante a apresentação na Cidade do México do relatório anual Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe, a Organização Mundial de Comércio (OMC) estima que o comércio mundial crescerá 3,1%, um décimo a menos que o crescimento econômico mundial.
Em seu relatório anual, a Cepal destacou que este aumento se decompõe em uma alta de 7,6% nos preços e de 2,1% no volume.
A alta nas exportações no subcontinente leva a dois anos de crescimento após um "marcado descenso" de 2012 a 2016, ressaltou o organismo.
Apesar da alta observada, a Cepal afirmou que as vendas ao exterior na região por volumes (2,1%) são menos da metade das do conjunto de economias em desenvolvimento, onde crescerão 4,6%.
Por outro lado, as importações regionais de bens também se recuperarão em 2018 pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o organismo.
Seu valor aumentaria 9,5%, mas, ao contrário do que ocorre com as exportações, cresceriam mais em volume, 4,9%, que em preço, 4,6%.
Na América do Sul, as exportações crescerão 10,2% neste 2018, ano contra ano, enquanto as importações aumentarão 11%.
Isso, acrescentou a Cepal, "responde integralmente ao aumento dos preços dos produtos básicos, especialmente do petróleo e dos minerais e metais".
Já na América Central, as exportações marcarão uma alta menor, de 3,6%, enquanto os produtos importados aumentarão 5,7%.
Nos países caribenhos a alta nas exportações será de 12,1% e nas importações de 9,1%, também impulsionadas pela alta dos preços do gás e do petróleo.
O Brasil, ainda a principal potência regional, crescerá 12,5% em exportações e 21,9% em importações.
Já o México, na América do Norte, crescerá 9,5% em exportações e 8,5% em importações.
Impulsionado pelo cobre, segundo explicou Bárcena, o Chile subirá 13,3% em exportações e 11,1% em importações.
"No que diz respeito aos principais parceiros comerciais da América Latina e do Caribe, os envios à China, que se compõem quase integralmente de matérias-primas e manufaturas baseadas em recursos naturais, registrariam a principal alta (28%) em 2018", ressaltou a Cepal.
Por países, os que registrarão este ano os maiores aumentos no valor das exportações são Trindade e Tobago (20,7%), Antígua e Barbuda (19%), Bolívia (16,6%), Bahamas (14,5%) e Suriname (13,9%).
Por sua vez, as vendas ao exterior cairão em Belize (-11%), Nicarágua (-5,4%) Santa Lúcia (-4,8%), Venezuela (-4,5%) e Uruguai (-2,1%).
Quanto às importações, a lista vem liderada pelo Brasil (21,9%), seguido por Suriname (16,7%), Equador e São Vicente e Granadinas (ambos com 14,3%) e Trindade e Tobago (12,1%).
Por outro lado, apenas Venezuela (-27%) e Nicarágua (-12,5%) registrarão queda nas importações.
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