Protestos na França contra aumento do combustível tem um morto e 47 feridos
Paris, 17 nov (EFE).- Uma pessoa foi morta e pelo menos 47 ficaram feridas durante as manifestações que o movimento conhecido como os "coletes amarelos" realiza neste sábado na França contra o aumento dos impostos ao combustível.
O Ministério do Interior informou que ocorreram 24 detenções nas 2 mil concentrações organizadas de forma espontânea em todo o país, que somavam até o começo da tarde cerca de 124 mil participantes.
A vítima mortal é uma mulher, de cerca de 60 anos, que foi atropelada em Le Pont-de-Beauvoisin (sudeste da França) e entre os 47 feridos há um policial de Grasse (sudeste).
A maioria dos protestos não tinha sido informada às autoridades, o que dificultou o controle policial.
O movimento, que ampliou seu leque de reivindicações à carga tributária em geral e é alheio aos partidos e aos sindicatos, representa uma nova "pedra no sapato" para o Executivo de Emmanuel Macron, que decidiu aumentar os impostos dos combustíveis para promover a transição energética.
Muitos dos "coletes amarelos" vivem zonas urbanas afastadas das grandes aglomerações francesas e asseguram que o carro é o único meio de transporte.
Durante os protestos, pediram a renúncia de Macron, que foi acusado de se preocupar somente com a elite e de deixar a classe média largada.
"As minhas filhas, professoras, fazem 83 quilômetros ao dia. A despesa em gasolina vai aumentar em 60 euro", lamentou François, um aposentado que se manifestou em solidariedade aos afetados pela medida.
O Ministério do Interior informou que ocorreram 24 detenções nas 2 mil concentrações organizadas de forma espontânea em todo o país, que somavam até o começo da tarde cerca de 124 mil participantes.
A vítima mortal é uma mulher, de cerca de 60 anos, que foi atropelada em Le Pont-de-Beauvoisin (sudeste da França) e entre os 47 feridos há um policial de Grasse (sudeste).
A maioria dos protestos não tinha sido informada às autoridades, o que dificultou o controle policial.
O movimento, que ampliou seu leque de reivindicações à carga tributária em geral e é alheio aos partidos e aos sindicatos, representa uma nova "pedra no sapato" para o Executivo de Emmanuel Macron, que decidiu aumentar os impostos dos combustíveis para promover a transição energética.
Muitos dos "coletes amarelos" vivem zonas urbanas afastadas das grandes aglomerações francesas e asseguram que o carro é o único meio de transporte.
Durante os protestos, pediram a renúncia de Macron, que foi acusado de se preocupar somente com a elite e de deixar a classe média largada.
"As minhas filhas, professoras, fazem 83 quilômetros ao dia. A despesa em gasolina vai aumentar em 60 euro", lamentou François, um aposentado que se manifestou em solidariedade aos afetados pela medida.
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