Construção de ponte é paralisada na China após morte de milhares de peixes
Xangai (China), 23 nov (EFE).- A construção de uma ponte na cidade chinesa de Jingzhou, na província central de Hubei, foi paralisada pela sua suposta contribuição à morte de 6.000 esturjões, uma espécie de peixe em risco de extinção, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Uma equipe oficial de investigação concluiu que as mortes destes animais estão "diretamente relacionadas com os golpes, ruídos e mudanças nas correntes de água" causados pela construção da Ponte Miyue na área de turismo ecocultural de Jinan.
"Qualquer pessoa ou organização envolvida na morte do esturjão chinês ou na construção ilegal em uma reserva natural nacional será culpada diante da Lei de Pesca, da Lei de Proteção da Vida Silvestre e da Lei de Proteção Ambiental", alerta o relatório do governo local.
Os peixes estavam em uma reserva destinada à criação desta espécie em perigo de extinção, a Hafsheng Aquafarm, perto da construção da ponte, e desde o começo deste ano morreram pelo menos 36 peixes de mais de 20 anos e 6.000 de até dois anos.
Segundo a investigação, a cargo da Administração de Pesca do Rio Yangtsé e do Escritório de Agricultura de Hubei, parte da construção teria sido realizada em reservas naturais nacionais, o que é ilegal, razão pela qual se ordenou a paralisação.
Nativo do rio Yangtsé, o esturjão chinês está quase extinto na natureza devido à contaminação, à pesca intensiva e às construções de represas, e sua sobrevivência agora depende da reprodução artificial.
A China lançou o programa de reprodução deste animal na década de 1970, quando os cientistas notaram uma forte diminuição no número de esturjões, uma espécie que remonta há 140 milhões de anos.
Uma equipe oficial de investigação concluiu que as mortes destes animais estão "diretamente relacionadas com os golpes, ruídos e mudanças nas correntes de água" causados pela construção da Ponte Miyue na área de turismo ecocultural de Jinan.
"Qualquer pessoa ou organização envolvida na morte do esturjão chinês ou na construção ilegal em uma reserva natural nacional será culpada diante da Lei de Pesca, da Lei de Proteção da Vida Silvestre e da Lei de Proteção Ambiental", alerta o relatório do governo local.
Os peixes estavam em uma reserva destinada à criação desta espécie em perigo de extinção, a Hafsheng Aquafarm, perto da construção da ponte, e desde o começo deste ano morreram pelo menos 36 peixes de mais de 20 anos e 6.000 de até dois anos.
Segundo a investigação, a cargo da Administração de Pesca do Rio Yangtsé e do Escritório de Agricultura de Hubei, parte da construção teria sido realizada em reservas naturais nacionais, o que é ilegal, razão pela qual se ordenou a paralisação.
Nativo do rio Yangtsé, o esturjão chinês está quase extinto na natureza devido à contaminação, à pesca intensiva e às construções de represas, e sua sobrevivência agora depende da reprodução artificial.
A China lançou o programa de reprodução deste animal na década de 1970, quando os cientistas notaram uma forte diminuição no número de esturjões, uma espécie que remonta há 140 milhões de anos.
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