Inflação na Argentina fecha novembro em 43,9%
Buenos Aires, 13 dez (EFE).- A inflação voltou a subir na Argentina durante novembro e fechou o mês em 43,9%, informou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Segundo o órgão, o índice avançou 3,2% em relação a outubro e 48,5% na comparação com novembro do ano passado.
O governo de Mauricio Macri tinha estabelecido inicialmente uma meta de inflação de 10% para 2018, mas abandonou a ideia após a forte desvalorização do peso no fim do primeiro semestre.
O problema cambial levou a Casa Rosada a firmar um acordo de assistência financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Macri reconheceu que a desvalorização do peso em relação ao dólar teria um impacto direto na inflação, que já estava registrando altas importantes antes mesmo da crise.
Os preços dos bens (alta de 3,7% na comparação com outubro) e serviços (2,1%) foram os que mais pesaram na alta do índice neste mês. Considerando o período de 12 meses, segundo o Idec, os maiores avanços são dos transportes (68,2%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (66,7%), afetados pelos reajustes promovidos pelo governo de Macri.
Em 2017, antes da queda do peso, a Argentina fechou o ano com uma inflação de 24,8%, quase oito pontos percentuais acima da meta de 17% estabelecida pelo Banco Central.
Segundo o órgão, o índice avançou 3,2% em relação a outubro e 48,5% na comparação com novembro do ano passado.
O governo de Mauricio Macri tinha estabelecido inicialmente uma meta de inflação de 10% para 2018, mas abandonou a ideia após a forte desvalorização do peso no fim do primeiro semestre.
O problema cambial levou a Casa Rosada a firmar um acordo de assistência financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Macri reconheceu que a desvalorização do peso em relação ao dólar teria um impacto direto na inflação, que já estava registrando altas importantes antes mesmo da crise.
Os preços dos bens (alta de 3,7% na comparação com outubro) e serviços (2,1%) foram os que mais pesaram na alta do índice neste mês. Considerando o período de 12 meses, segundo o Idec, os maiores avanços são dos transportes (68,2%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (66,7%), afetados pelos reajustes promovidos pelo governo de Macri.
Em 2017, antes da queda do peso, a Argentina fechou o ano com uma inflação de 24,8%, quase oito pontos percentuais acima da meta de 17% estabelecida pelo Banco Central.
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