Em Davos, Argentina coloca luta contra inflação elevada como prioridade
Davos (Suíça), 23 jan (EFE).- O presidente do Banco Central da Argentina, Guido Sandleris, afirmou nesta quarta-feira no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que o principal desafio enfrentado pelo país é luta contra a inflação elevada, que chegou a 47,6% em 2018, a taxa mais alta em 27 anos.
Sandleris participou de uma mesa-redonda sobre economias emergentes junto com o chefe de governo de Hong Kong, Carrie Lam, o ministro de Tesouro e Finanças da Turquia, Barat Albayra, e Kamal Nath, governador de Madya Pradesh, maior estado da Índia, com 75 milhões de habitantes.
Para ele, a luta contra a inflação é o principal desafio do Banco Central da Argentina já que o país conseguiu cumprir as metas de déficit impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Argentina terminou 2018 com um déficit primário de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o mais baixo desde 2013, dentro dos acordos firmados entre o governo do país e a organização comandada pela diretora-gerente Christine Lagarde.
O governo enfrenta uma situação difícil, segundo Sandleris, que fez questão de ressaltar que as coisas estão mudando na Argentina. Para ele, o FMI é parte da solução dos problemas e garante que o país tenha capacidade de cumprir com seus compromissos.
As perspectivas não são ruins para a América Latina, explicou o presidente do Banco Central, já que a expectativa é de um crescimento relevante no Brasil e no México.
O continente vive tempos difíceis, tendo lidar com desafios como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que afeta todos os mercados, e a falta de liquidez nos últimos anos.
"Mas as coisas começaram a mudar. No Brasil, o novo governo vai sem dúvida empreender reformas ambiciosas, algo parecido com o que ocorreu na Argentina com a chegada de Macri ao poder", afirmou. EFE
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