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Facebook e Instagram sofrem queda parcial em vários países

13/03/2019 15h27

San Francisco (EUA), 13 mar (EFE).- Os aplicativos do Facebook e do Instagram para celulares e computadores sofreram nesta quarta-feira uma queda parcial que afeta usuários em vários países do mundo, segundo detectou o portal especializado DownDetector e confirmaram os próprios internautas.

Ao contrário de outras ocasiões, não se trata de um bloqueio completo, uma vez que os usuários afetados em geral podem continuar acessando os aplicativos, embora algumas funcionalidades como, por exemplo, mandar e receber mensagens ou compartilhar conteúdos não estejam disponíveis.

No caso do Facebook, uma das funções mais afetadas é seu serviço de mensagem privada, o Messenger (que dispõe de seu próprio aplicativo para celulares), enquanto no caso do Instagram (também propriedade do Facebook), os problemas se centram na publicação de novos conteúdos e na seção de "stories".

De acordo com os dados do DownDetector, os problemas afetam países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Guatemala, El Salvador, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Áustria, Polônia, Índia, Malásia e Filipinas.

Com Facebook, Messenger e Instagram funcionando parcialmente, o único aplicativo da empresa que não apresenta problemas nesta quarta-feira é o WhatsApp.

A companhia dirigida por Mark Zuckerberg se viu abalada por vários escândalos relacionados com sua gestão da privacidade dos dados dos usuários durante os últimos meses, que mancharam consideravelmente sua imagem pública.

A maior polêmica enfrentada pelo Facebook aconteceu em março do ano passado, quando foi revelado que a empresa de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de internautas da plataforma sem seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente venderam à campanha do agora presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016.

Meses mais tarde, em outubro, o Facebook admitiu que hackers roubaram dados pessoais de 30 milhões de contas. EFE