Bitcoin deixará de ser cotado na Bolsa de Chicago em junho
Nova York, 18 mar (EFE).- A Bolsa de Chicago (CBOE) deixará de incluir contratos de futuros da criptomoeda Bitcoin em junho, quando expirará o último dos cotados, confirmou a instituição nesta segunda-feira, após enviar um comunicado com o anúncio aos investidores.
"O Mercado de Futuros da Bolsa de Chicago (CFE, sigla em inglês) não acrescentará um contrato de Bitcoin (XBT) para a sua cotação em março de 2019. CFE está avaliando como planeja continuar oferecendo estes ativos digitais derivados para o seu comércio", afirma a nota.
A Bolsa de Chicago incluiu em dezembro de 2017 a cotação dos contratos de futuros de Bitcoin negociados a um, dois e três meses em plena expansão da moeda digital, quando o seu valor de mercado beirava US$ 17 mil por cada unidade. No entanto, atualmente um Bitcoin é vendido por menos de US$ 4 mil.
"Enquanto estuda os seus próprios passos, CFE não tem a intenção atualmente de acrescentar contratos de futuros adicionais de XBT para serem cotados. Os que estão listados na atualidade seguem disponíveis para o comércio", explicou a CBOE.
Os contratos de futuros seguirão disponíveis no mercado da Bolsa Mercantil de Chicago (CME, sigla em inglês), a maior bolsa americana de derivativos.
Segundo os dados de ambos os mercados, no último pregão, na sexta-feira, a CME comercializou 3.235 contratos de futuros da moeda digital, enquanto a CBOE registrou 658.
De acordo com especialistas consultados pelo portal especializado "Coindesk", isto pode ter sido causado pelos elevados custos dos investidores para operarem em ambas, quando CME oferece uma maior variedade de produtos e pode ter um maior atrativo para negociar também os futuros de Bitcoin.
A decisão vem cerca de um mês após a Bolsa de Nova York, através do índice composto Nasdaq, ter começado a oferecer informação ao vivo sobre a cotação em dólares do Bitcoin e do Ethereum. EFE
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