Juíza diz que Apple infrigiu patentes e sugere proibir importação de iPhones
San Francisco (EUA), 26 mar (EFE).- Uma juíza da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos recomendou nesta terça-feira a proibição da importação de alguns modelos de iPhones fabricados na China.
A recomendação foi feita porque a juíza MaryJoan McNamara considerou que a Apple infringiu uma patente da fabricante de chips Qualcomm. A decisão de proibir parcialmente as importações será agora revisada em conjunto pela comissão e pela Casa Branca.
McNamara considerou que os iPhones com chips da Intel infringem uma patente da Qualcomm sobre a economia de energia dos celulares.
Por outro lado, a juíza descartou outras acusações da Qualcomm de que a Apple estaria violando uma patente sobre a velocidade e a qualidade do download de dados em seus dispositivos.
Na decisão, McNamara não especificou quais os modelos de iPhones que seriam afetados pela proibição da importação.
A Qualcomm processou a Apple na Comissão de Comércio Internacional dos EUA em meados de 2017. Esse é apenas um dos processos na batalha judicial entre as empresas no mundo todo.
Em dezembro, um tribunal chinês decidiu em favor da Qualcomm contra a Apple por infração de patentes e ordenou que a empresa fundada por Steve Jobs não vendesse no país alguns modelos de iPhones, entre eles o iPhone 7 e o iPhone 8.
Na ocasião, a Apple acusou a Qualcomm de estar se esforçando para proibir os produtos da empresa em um "movimento desesperado de uma empresa cujas práticas ilegais estão sob investigação pelos órgãos de regulação no mundo todo".
A Qualcomm foi a fornecedora de chips para os iPhones durante muitos anos, mas a relação comercial se deteriorou com o tempo. A Apple rompeu os laços com a empresa no ano passado, deixando de usar os microprocessadores da empresa no iPhone XS. EFE
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