FMI rebaixa crescimento dos EUA para 2,3% em 2019
Washington, 9 abr (EFE).- A economia dos Estados Unidos crescerá 2,3% neste ano, dois décimos abaixo do previsto em janeiro, de acordo com o relatório "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado nesta terça-feira em Washington.
O FMI afirmou no documento que a economia dos EUA, que em 2018 se expandiu 2,9%, "continua sendo robusta com um mercado de trabalho ajustado e um forte aumento do crescimento do consumo, mas o investimento parece ter suavizado na segunda metade do ano passado".
A paulatina moderação corresponde ao multimilionário incentivo fiscal impulsionado por Trump e aprovado por 2018, que está se "diluindo", baseado em grandes cortes de impostos para as empresas e, em menor medida, para os trabalhadores.
Para 2020, o FMI prevê um crescimento de 1,9%, um décimo a mais do que antecipado em janeiro.
"A revisão de 2019 reflete o impacto do fechamento do Governo Federal e um gasto fiscal levemente inferior ao antecipado previamente, enquanto a modesta revisão de alta para 2020 se deve a uma política monetária mais expansiva do que o previsto", ressaltou o relatório apresentado em entrevista coletiva por Gita Gopinath, economista-chefe da instituição.
Com o arrefecimento global e nacional, o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) apontou que não aumentará mais as taxas de juros até o final do ano e rebaixou suas previsões de crescimento para 2,1% em 2019.
No entanto, o FMI ressaltou que o ritmo de expansão projetado nos EUA está acima da taxa estimada de crescimento potencial e que "a forte demanda interna apoiará maiores importações, que contribuirão para uma ampliação do déficit em conta corrente".
O relatório foi revelado no início da assembleia do FMI e do Banco Mundial (BM), que reúne na capital americana os líderes econômicos de seus 189 países-membros e que durará até o fim de semana. EFE
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