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Dow Jones fecha em alta de 0,55%; S&P500 e Nasdaq batem novos recordes

23/04/2019 18h11

Nova York, 23 abr (EFE).- O índice seletivo S&P 500 e o composto da Nasdaq fecharam nesta terça-feira em alta e com novos recordes na Bolsa de Valores de Nova York, enquanto o Dow Jones Industrial avançou 0,55%, graças a resultados empresariais positivos divulgados hoje e que agradaram os investidores.

O principal indicador do mercado nova-iorquino ganhou 145,34 pontos e agora tem 26.656,39. Já o S&P 500 subiu 0,88%, estabelecendo o novo recorde de 2.933,68 pontos. O Nasdaq, por sua parte, avançou 1,32%, para 8.120,82, melhor marca atingida na história.

Impulsionado pelos resultados trimestrais de grandes corporativas e por uma alta no mercado do petróleo, o pregão nova-iorquino pôs fim com a jornada de hoje a uma seca de recordes que remontava ao último trimestre do ano passado.

Mais de 140 empresas publicaram seus balanços financeiros durante esta intensa semana e, por enquanto, 78% das integrantes do S&P 500 superaram as expectativas, de acordo com os analistas.

No grupo do Dow Jones as protagonistas foram quatro empresas que também divulgaram seus resultados: United Technologies (2,27%) e Coca-Cola (1,71%), que tiveram os maiores lucros, e Procter & Gamble (-2,69%) e Verizon (-2,09%), as mais prejudicadas.

Tanto a United Technologies como a Coca-Cola convenceram os analistas quanto aos lucros e às receitas, e também a Procter & Gamble, que esteve dentro do esperado nesses âmbitos, mas decepcionou ao diminuir suas estimativas anuais.

Já a Verizon, que está em pleno desenvolvimento da rede 5G, superou as expectativas em relação aos lucros, mas não em receitas, e, além disso, perdeu mais assinantes de telefonia celular que o esperado.

Fora desse grupo, o Twitter disparou 15,64% no Nasdaq, após anunciar lucros trimestrais e um aumento maior que o esperado no número de usuários.

Os investidores estiveram atentos ainda à cotação do petróleo, que fechou com seu maior preço do ano, em meio à certa preocupação com uma redução da oferta, em reação ao fim das isenções à compra de petróleo iraniano que Washington tinha outorgado a oito países.

Por setores, os maiores avanços foram para o sanitário (1,59%), o de bens não essenciais (1,22%) e o tecnológico (1,13%), enquanto o único que registrou perdas foi o de bens essenciais (-0,12%), embora o energético tenha ficado perto (0,04%).

Em outros mercados, a onça do ouro caía para US$ 1.274,10, enquanto a rentabilidade do bônus do Tesouro a 10 anos recuava até 2,569%. EFE