EUA e China seguirão negociando nesta sexta em plena tensão comercial
Washington, 9 mai (EFE).- Os Estados Unidos e China concordaram seguir a negociação nesta sexta-feira para tentar encerrar a guerra comercial, ao fecharem, na quinta-feira, o dia de conversas sem aparentemente chegar a um acordo para evitar o aumento iminente das tarifas americanas para muitas importações chinesas.
No início da madrugada de sexta entrará em vigor um aumento de 10% do atual 25% nas tarifas sobre as importações chinesas avaliadas em US$ 200 bilhões, segundo o anunciado no último domingo pelo presidente americano, Donald Trump.
Portanto, as negociações contra o relógio realizadas nesta quinta, para conseguir um acordo antes que chegasse a essa data limite, se transformarão previsivelmente, a partir de agora, em conversas destinadas a conseguir um pacto que permita retirar, diminuir ou conter o impacto dessas tarifas.
O representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, "mantiveram um jantar de trabalho", nesta quinta-feira, em Washington, com o principal negociador da China, o vice-primeiro-ministro Liu He, "e acordaram em continuar as conversas amanhã pela manhã", informou a Casa Branca.
Antes desse jantar, Lighthizer e Mnuchin se reuniram com Trump para atualizá-lo sobre as negociações com a China, disse em um comunicado o porta-voz da Casa Branca, Judd Deere.
Trump já havia alertado em dezembro que, se não chegasse a um acordo com a China antes do último 1º de março, aumentaria dos atuais 10% para 25% as tarifas aplicadas para as importações chinesas no valor de US$ 200 bilhões.
Mas no último momento, ele optou por estender esse prazo para permitir negociações em andamento, e até sua mensagem através do Twitter, no último domingo, havia esperança de que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, pudessem se reunir em um futuro próximo para assinar um acordo comercial.
"Estávamos chegando muito perto de um acordo e então começaram a renegociar o acordo. Não vamos aceitar isso", explicou Trump.
Mas o presidente americano disse que ainda via "possível" um acordo com a China e revelou que recebeu "uma carta muito bonita do presidente Xi, na qual ele disse: 'Vamos trabalhar juntos, vamos fazer alguma coisa'". EFE
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