Tóquio confia que EUA não limitarão importações de carros japoneses
Tóquio, 17 mai (EFE).- O governo do Japão mostrou-se nesta sexta-feira confiante que os Estados Unidos não aplicarão limitações à importação de carros japoneses, em meio a atritos entre os dois países durante as negociações para alcançar um futuro acordo comercial.
Esta afirmação foi feita pelo ministro da Revitalização Econômica do Japão, Toshimitsu Motegi, durante uma entrevista coletiva, onde revelou ter conversado por telefone com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer.
O representante americano disse a Motegi "que ele não tomaria medidas que incluiriam limitar o número de exportações japonesas", revelou o ministro.
"Temos insistido constantemente para os Estados Unidos que o Japão é contra medidas que prejudicam o comércio livre e justo", disse Motegi.
Desde a abertura, em setembro do ano passado, das negociações entre Tóquio e Washington com o objetivo de chegar a um acordo comercial, Trump repetidamente se queixou do alto déficit comercial dos EUA com o Japão e o peso das importações de carros do país asiático.
Por sua parte, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, expressou sua insatisfação com o anúncio dos EUA de impor tarifas aos carros japoneses, e lembrou que Tóquio não aplica ônus sobre as importações americanas do mesmo setor.
Abe e Trump realizaram uma cúpula em 26 de abril, em Washington, e se reunirão novamente a partir do próximo dia 25, no Japão, durante a visita de quatro dias que o presidente americano planeja fazer neste país. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.