BID celebra herança latino-americana no fim dos festejos em Washington
Washington, 28 set (EFE).- Com pupusas salvadorenhas, tambores colombianos, ceviches peruanos e calipso caribenho, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) encerrou os festejos pelo 60º aniversário em Washington, nos Estados Unidos.
A festa que finalizou as conferências e reuniões de líderes políticos e econômicos foi realizada em La Cosecha, um mercado gastronômico que homenageia a herança latino-americana na capital americana.
Os funcionários do BID dedicaram o dia para desfrutar os ritmos de bandas como a colombiana La Mojarra Eléctrica, a caribenha Kes The Band, assim como os sons hondurenhos de Aurelio Martínez e Garífuna Soul Band, entre piscos e outras bebidas da região.
Durante dois dias de eventos em Washington, sede da organização, boa parte dos ministros de Economia e Fazenda da região; os presidentes da Colômbia, Iván Duque, e de Honduras, Juan Orlando Hernández; e a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, além de líderes empresariais, conversaram sobre o futuro da América Latina.
Apesar dos significativos avanços registrados, o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, alertou em entrevista à Agência Efe que o ritmo de crescimento na América Latina não é "suficiente" para fechar as "lacunas sociais", e a isso se somam os novos desafios como a mudança climática e os fluxos migratórios, fruto das crises da Venezuela e da Nicarágua.
Seis décadas depois da sua fundação, o BID é a principal instituição de desenvolvimento regional, com mais de US$ 14 bilhões em empréstimos só no ano passado que cobrem todas as categorias do desenvolvimento desde as energias verdes, igualdade de gênero, infraestrutura, educação e transição digital.
A organização conta com representações nos 26 países-membros da América Latina e do Caribe, aos quais se somam 22 países doadores, entre eles Espanha, China, Japão e Estados Unidos. EFE
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