Opep adia decisão sobre corte na produção de petróleo à espera do México
Após 11 horas de negociações via videoconferência, as partes não conseguiram chegar a um acerto, segundo comunicado do Ministério de Energia do Cazaquistão. No entanto, a pasta ressaltou que não perde a esperança de que no futuro haja um consenso sobre uma redução coletiva da produção.
As negociações continuarão nesta sexta-feira, em meio à reunião do G20, e a aliança espera convencer o México a aderir a um novo pacto de corte, disseram à Agência Efe fontes de uma das delegações que participaram da reunião.
A porta-voz do Ministério de Energia do Azerbaijão, Zamina Alieva, revelou à Efe que o projeto de acerto, que prevê uma redução de 10 milhões de barris por dia (mbd), será definitivo se o México concordar em reduzir sua produção em 400 mil barris. "Caso contrário, o acordo não entrará em vigor", ressaltou a fonte, após os representantes do governo de Andrés Manuel López Obrador terem deixado o encontro sem dar o consentimento para um novo pacto.
Segundo a agência de notícias russa "RIA Nóvosti", o problema foi a divergência de posições em torno do nível de base da redução da produção de petróleo planejada para o país da América do Norte.
O projeto de acordo ao qual a agência teve acesso determina que Rússia e Arábia Saudita devem reduzir sua produção em 2,5 milhões de barris por dia em partes iguais de um nível de 11 milhões de barris. Assim, em maio e junho, a produção desses dois gigantes do mercado de energia deve ser de 8,5 milhões de barris por dia.
Os países da aliança Opep+ devem limitar sua produção em 10 milhões de barris por dia, de 43,8 milhões para 33,8 milhões. Para cada país participante do corte, a produção deve ser reduzida em 23%.
O objetivo é manter o abastecimento limitado por dois anos, embora com ligeiros aumentos escalonados: de 1º de julho até 31 de dezembro, o corte de 10 mbd previsto para maio e junho será reduzido para 8 mbd, e para 6 mbd entre janeiro de 2021 e abril de 2022.
Os parceiros da Opep Venezuela, Irã e Líbia continuarão exonerados do compromisso de limitar suas extrações devido às quedas involuntárias em suas atividades petrolíferas, por vários motivos.
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