Supermercados do Reino Unido correm risco de desabastecimento
"O jantar de Natal de todos está seguro", disse Andrew Opie, membro do UK Retail Consortium.
No entanto, o executivo indicou que a cadeia de abastecimento deve começar a andar, "se não voltarmos a ver os caminhões passando pelo Canal, não vamos conseguir recolher os carregamentos de frutas e vegetais frescos (da Europa) de que dependemos nesta época do ano", acrescentou Opie.
Tesco, uma famosa rede britânica de supermercados, declarou ter introduzido 'limites de compra de produtos' em certas linhas de artigos.
Os clientes agora só poderão comprar um pacote de papel higiênico e até no máximo três itens em produtos como ovos frescos, arroz, entre outros.
Além dessas restrições impostas pelo supermercado britânico, foram acrescentados ao 'limite de compra do produto': lenços umedecidos e antibacterianos, farinha ou massa fresca.
No entanto, o supermercado buscou passar 'tranquilidade' aos seus clientes através de um e-mail em que afirmava que "pode comprar normalmente, como antes".
"Continuamos com boa disponibilidade na pequena quantidade de produtos frescos como alface, couve-flor e cítricos que importamos da França nesta época do ano", comunicou a Tesco aos seus clientes.
O fechamento da fronteira da França com o Reino Unido, no último domingo, gerou queda de circulação dos caminhões que importavam alimentos no Porto de Dover, no Canal da Mancha.
Apesar da França ter reaberto as fronteiras com o Reino Unido aos caminhoneiros, entre outros, a circulação segue em menor escala, pois é necessário um teste PCR negativo para acessar o país.
A companhia aérea alemã Lufthansa acrescentou um voo especial de carga de alimentos perecíveis de 80 toneladas de carga, que inclui frutas e vegetais de Frankfurt a Sheffield, no norte da Inglaterra, para ajudar a atender a demanda por produtos alimentícios.
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