Japão e Coreia do Sul suspendem voos com Boeing 777 após incidente nos EUA
A decisão de Korean Air e Asiana afeta aviões equipados com motores PW-4000, da mesma família que o Boeing afetado nos EUA, embora nenhum deles com o modelo de motor exato, segundo confirmou uma porta-voz do Ministério dos Transportes sul-coreano à Agência Efe.
Essas duas empresas, além da aérea de baixo vusto Jin Air, são proprietárias de 29 unidades de Boeing 777 com motores PW-4000.
No entanto, apenas 17 dos 29 estavam operacionais atualmente devido à pandemia de covid-19: seis da Korean Air, sete da Asiana e quatro da Jin Air, que disse estar à espera de recomendações por parte das autoridades locais.
A iniciativa foi adotada apesar de o Ministério dos Transportes sul-coreano não ter tomado nenhuma decisão a respeito das operações dos Boeing 777 e ainda aguardar uma recomendação firme da Administração Federal de Aviação americana nas próximas horas.
O governo do Japão também ordenou suspender os voos de aviões Boeing 777. A decisão afeta 13 aeronaves operadas pela Japan Airlines e outras 19 da All Nippon Airways, que deverão permanecer em terra até nova ordem, segundo um porta-voz do Ministério dos Transportes japonês.
No entanto, as autoridades japonesas não identificaram nenhum problema nos aviões e estão à espera de receber mais informações dos EUA sobre os problemas ocorridos no sábado.
No sábado passado, uma aeronave da United Airlines do mesmo tipo sofreu um acidente após decolar de Denver, no estado do Colorado, com destino a Honolulu, no Havaí. O avião teve que retornar urgentemente após apresentar problemas e incêndio no motor, cujas partes caíram em Denver.
O avião, um Boeing 777-200, retornou ao aeroporto internacional de Denver e aterrissou de "forma segura, após experimentar uma falha no motor direito pouco após decolar", informou em comunicado a Administração Federal de Aviação. EFE
asb/vnm
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