Guedes diz que Brasil é a "maior fronteira de investimentos no mundo"
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil é "a maior fronteira de investimentos no mundo" e revelou a expectativa de que em dois anos aconteça a recuperação econômica do país, após a vacinação em massa da população contra o novo coronavírus.
"O Brasil é uma grande sociedade aberta em construção. Estamos tentando avançar na melhoria das instituições", afirmou o ministro durante participação em um encontro virtual com jornalistas de veículos espanhóis de comunicação.
Segundo Guedes, em duas ou três semanas o país retomará algumas das reformas que ficaram paralisadas por causa da pandemia de covid-19, entre elas a administrativa e a tributária, além de um novo marco do setor elétrico, a plena autonomia ao Banco Central e projetos voltados para permitir a privatização de várias estatais.
Antes, no entanto, o ministro da Economia destacou a necessidade de acelerar o processo de vacinação contra a covid-19, doença que já matou 287.795 pessoas no Brasil, de acordo com dados apurados por um consórcio de veículos de imprensa do país.
Até o momento 10.984.488 de pessoas receberam a primeira dose do imunizante, o que representa menos de 5% da população, algo que Guedes admitiu ser "muito pouco".
O titular da Economia lembrou que o objetivo do governo é conseguir que 500 milhões de doses sejam aplicadas até o fim deste ano. "No entanto, talvez seja tarde, por isso estamos trabalhando para acelerar o processo, conversando com os laboratórios", disse.
Guedes exaltou a reforma da previdência, realizada no primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro e que considerou ter ajudado na gestão da pandemia.
O ministro ainda destacou os 8,5% do PIB destinados "a salvar vidas e a garantir o emprego".
Outros dados apresentados foram os da criação de 140 mil postos de trabalho formais durante a pandemia e a manutenção de 11 milhões de empregos durante a crise, graças a acordos firmados com setor privado.
Guedes falou sobre estimativas de queda de 4,5% da economia brasileira por consequência da pandemia —"apenas abaixo de China, Estados Unidos e Coreia do Sul", disse— e ressaltou que a atividade econômica no país "está voltando aos níveis anteriores".
O ministro ainda incentivou os investimentos no Brasil e apontou como setores principais para entrada de estrangeiros os de energia (gás e petróleo), cabotagem, turismo e economia verde digital, entre outros.
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