Peru prorroga suspensão de voos com Brasil, Reino Unido e África do Sul
A medida foi estabelecida pelo Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) por meio de uma resolução ministerial publicada no último final de semana no jornal oficial "El Peruano".
A norma estende de 1º a 15 de maio a suspensão dos voos de passageiros do Reino Unido, África do Sul e Brasil, onde foi registrado o surto de novas variantes do coronavírus, como medida de controle preventivo para limitar o risco de contágio.
Os voos comerciais com o Reino Unido estão suspensos há praticamente um ano, pois só operaram uma semana desde que o governo emitiu a primeira quarentena nacional obrigatória, no dia 15 de março de 2020.
Após uma breve abertura, o governo peruano, em dezembro, suspendeu mais uma vez as conexões com a Europa, quando foi confirmada a expansão da variante britânica do coronavírus.
Atualmente, o Peru tem fronteiras aéreas abertas com alguns países europeus, entre eles Espanha (Madri e Barcelona), Holanda (Amsterdã) e França (Paris), mas mantém seu fechamento para viajantes do Reino Unido.
Além disso, desde outubro do ano passado, as viagens de entrada e saída para Equador, Bolívia, Colômbia, Panamá, Paraguai, Uruguai, Chile, Estados Unidos, México, Argentina, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, El Salvador, Jamaica e Canadá também estão permitidas.
Com o Brasil, as rotas aéreas regulares também foram reativadas em outubro, mas foram novamente suspensas no dia 1º de fevereiro deste ano devido à segunda onda de infecções no país, onde também ocorreram novas mutações.
Para entrar em território peruano, as autoridades sanitárias exigem um PCR negativo para Covid-19 realizado no máximo 72 horas antes, bem como um atestado médico e o uso permanente de máscara e protetor facial durante todo o voo.
O país sul-americano vive a segunda onda de infecções e acumula mais de 1,8 milhão de casos desde março de 2020 e ultrapassa 62 mil mortes por Covid-19.
Além disso, o mês de abril foi o pior da pandemia no país, com o registro de uma média diária de 314 mortes, número 60% maior ao observado em agosto do ano passado (196), durante o pior momento da primeira onda.
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