Governo do Chile comemora negativa a projeto de saque de aposentadorias
"Imperou a responsabilidade e a razão. É indicativo de maturidade, que tiveram (os parlamentares) sujeitos a permanente pressão sobre o assunto", disse o integrante do governo, em entrevista coletiva.
Na noite da última segunda-feira, após uma longa sessão, o plenário votou o projeto de retirada universal e indiscriminada de 10% das contas individuais de aposentadoria, que visava ajudar famílias prejudicadas durante a pandemia.
Foram 70 votos favoráveis ao texto, sendo que eram necessários 93, 70 contrários, enquanto 12 parlamentares se abstiveram.
"Acredito que se entendeu que esse era um cenário diferente do que havia na primeira retirada, e que o dano que havia provocado na população havia sido muito maior do que qualquer benefício pontual", disse Marcel.
O governo presidido por Gabriel Boric e diversos especialistas estão há semanas alertando sobre as possíveis consequências de uma nova injeção de capital no país, que vive alta inflação, com índice de preços ao consumidor acumulando 9,4% nos últimos 12 meses.
Marcel garantiu que está sendo avaliada a apresentação no Senado de um projeto para permitir uma retirada provisória parcelada e com três objetivos, o pagamento de dívidas, de pensões alimentícias ou de primeira moradia. O texto já foi rejeitado entre os deputados.
Desde o início da pandemia da covid-19, foram aprovadas três retiradas de até 10% dos fundos, o que representou desembolso de US$ 55 bilhões (R$ 257 bilhões) das entidades privadas que gerem as aposentadorias no Chile. EFE
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