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Sánchez admite disposição de prorrogar medidas para reduzir impacto da guerra

31/05/2022 17h32

Bruxelas, 31 mai (EFE).- O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, garantiu nesta terça-feira que está aberto a prorrogar as medidas aprovadas para minimizar o impacto econômico e social causado pela guerra na Ucrânia, que estão vigentes até o dia 30 de junho.

O chefe de governo, em entrevista coletiva concedida antes da reunião do Conselho Europeu, explicou que o Executivo tinha a intenção, desde a aprovação do decreto com as medidas anticrise, de analisar a evolução da situação.

"Essa avaliação está sendo feita pelo Ministério da Fazenda, pela equipe econômica do governo. Haverá uma resposta antes do fim da vigência", indicou Sánchez.

O presidente do governo espanhol insistiu que há impacto da guerra em todas as econômicas e relembrou as previsões feitas pelo Banco da Espanha, que acredita que uma eventual ruptura entre Rússia e União Europeia (UE) teria impacto negativo de 1,8% para o país ibérico durante o primeiro ano.

"O que é evidente, é que nenhuma economia está a salvo do impacto. Já estamos notando isso", afirmou o chefe do Executivo, que destacou o aumento do preço da energia e das matérias-primas.

Sánchez destacou que entre as medidas adotadas pelo governo estão as reduções de impostos no preço da energia elétrica, subsídios para setores como o transporte, o agrícola e a pecuária.

Além disso, mais imóveis passaram a receber o bônus social elétrico e houve redução no preço do combustível.

O presidente do governo da Espanha ainda exaltou que as medidas foram adotadas a partir de acordo com todos os setores afetados e com maioria no Parlamento. EFE