FMI prevê melhor cenário para América Latina, apesar de guerra e inflação
A organização divulgou nesta terça-feira seu Relatório de Perspectivas Econômicas Mundiais, no qual revisou as projeções que fez em abril, e ressaltou que a América Latina será uma das poucas regiões a ter previsões melhoradas, o que mostra que está resistindo à instabilidade da economia mundial, resultado do conflito na Ucrânia.
Entretanto, até 2023, a economia da América Latina e do Caribe crescerá meio ponto percentual a menos do que o previsto em abril, com suas duas principais economias, Brasil e México, registrando números inferiores aos deste ano.
No Brasil, a economia crescerá 1,7% em 2022, nove décimos de ponto percentual a mais do que o previsto em abril, e 1,1% no próximo ano, três décimos de ponto percentual a menos, enquanto o México crescerá 2,4% neste ano (quatro décimos de ponto percentual a mais) e 1,2% no próximo (1,3 ponto a menos).
"A América Latina e o Caribe tiveram uma revisão ascendente de 0,5 pontos percentuais em 2022 como resultado de uma recuperação mais forte nas grandes economias (Brasil, México, Colômbia, Chile)", disse o FMI.
Em seu relatório de abril (não há novas previsões sobre índice de preços no relatório divulgado nesta terça-feira), o FMI já reconheceu que, embora a América Latina e o Caribe tenham menos ligações diretas com a Europa, espera que a região seja mais afetada pela inflação e pelo aperto das políticas fiscais.
Especificamente, a instituição prevê uma inflação para a região como um todo de 13,7% em 2022 e 10,1% em 2023, contra 12,1% em 2021.
Os dados divulgados nesta terça-feira mostram que a América Latina e o Caribe estão entre as poucas regiões que não estão sofrendo drasticamente com as consequências da invasão russa à Ucrânia.
A nível global, a organização rebaixou suas previsões de crescimento global nesta terça-feira para 3,2% em 2022 e 2,9% no próximo ano e não descartou que as estimativas piorem novamente devido ao alto nível de instabilidade global. EFE
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