Inflação na Argentina em 12 meses atinge 78,5% em agosto
Apenas no oitavo mês do ano, os preços ao consumidor subiram 7% em comparação com o anterior, o que representa uma ligeira desaceleração em relação à variação de 7,4% entre julho e junho.
Os bens tiveram uma inflação mensal de 7,4% no mês passado, enquanto os serviços aumentaram os preços em 5,8%. Em 12 meses, as altas foram de 81,4% e 70,7%, respectivamente.
Entre os maiores aumentos mensais em agosto estiveram os de roupas e calçados (9,9%), bens e serviços diversos (8,7%) e equipamentos domésticos e manutenção (8,4%). Já os preços dos alimentos subiram 7% em comparação com o mês anterior.
Esta tímida desaceleração dos preços em agosto coincidiu com a posse de Sergio Massa como novo ministro da Economia e com o anúncio de suas primeiras medidas destinadas a tentar corrigir os fortes desequilíbrios macroeconômicos do país.
Os preços ao consumidor tinham acumulado um aumento de 50,9% no ano passado, mostrando uma aceleração em relação aos 36,1% registrados em 2020.
Em junho, a Argentina e o Fundo Monetário Internacional corrigiram para cima a projeção da inflação para 2022, para uma faixa de 52% a 62%, embora somente nos primeiros oito meses do ano os preços já tenham acumulado um aumento de 56,4%.
As previsões privadas mais recentes coletadas mensalmente pelo Banco Central argentino indicam que a inflação será de 95% neste ano e de 84,1% em 2023. EFE
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