ANS dará novo prazo à Unimed Paulistana
São Paulo - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai dar novo prazo para que a Unimed Paulistana faça a transferência de beneficiários para outras operadoras de planos de saúde.
A ampliação será de 15 dias e os detalhes devem estar no Diário Oficial da União desta sexta (15). Em novembro, a agência já havia dado dois prazos para que a transferência fosse feita, um de 15 e outro de 60 dias.
Na época, 500 mil beneficiários estavam sob responsabilidade da operadora, que, por determinação da ANS de setembro, teve de transferir seus 744 mil beneficiários para outras empresas.
A agência informou que foram identificados problemas administrativos e financeiros na operadora.
Ajustamento de conduta
Ainda naquele mês, a Unimed Paulistana assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Procon-SP, ANS e Unimed do Brasil.
O acordo determinou que as operadoras Central Nacional Unimed, Unimed Seguros e Unimed Fesp deveriam assumir os clientes para garantir a transferência de beneficiários de planos individuais/familiares e coletivos com menos de 30 vidas, beneficiando 155,3 mil clientes.
Em novembro, a medida foi ampliada para todos os contratos. Os consumidores passaram, também, a poder escolher planos de qualquer operadora (não apenas das três do Sistema Unimed que estavam fazendo a portabilidade antes).
Por meio da assessoria, a Unimed Paulistana informou que ainda não tem o número total de beneficiários que já foram transferidos.
A operadora diz que trabalhou para evitar que os clientes deixassem de receber atendimento durante o processo.
"A partir da decisão da ANS e da reação da maior parte da rede credenciada, interrompendo os atendimentos, os esforços da administração da Unimed Paulistana foram de otimizar a rede própria, fazendo frente à demanda, que foi rapidamente decrescente."
A operadora diz que pretende atuar, no futuro, como prestadora de serviços em saúde.
Dívida
A Unimed Paulistana informou que, atualmente, tem uma dívida em torno de R$ 2 milhões, "em sua maior parte, de tributos". Dos 3.500 funcionários, 3.300 foram demitidos. "Estamos trabalhando no sentido de permanecermos no mercado." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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