Intenção de consumo das famílias recua 0,2% em maio, revela CNC
O resultado, entretanto, foi 11,1% superior ao mesmo período do ano passado, a terceira variação positiva consecutiva.
"A confiança das famílias segue em trajetória positiva apesar da pequena queda mensal nos meses de abril e maio. A melhora nas expectativas das famílias se dá, principalmente, pelas notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)", avaliou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC, em nota oficial.
O componente Emprego Atual teve ligeira queda de 0,1% em relação a abril, mas permanece acima da zona de indiferença (100 pontos), aos 108,5 pontos. Em relação a maio de 2016, houve avanço de 8,4%. O porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual ficou em 31,8% em maio, ante 31,6% em abril.
A preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho foi evidenciada pelo componente Perspectiva Profissional. O subitem alcançou 98,8 pontos em maio, uma queda de 1,6% na comparação com abril. Em relação a maio do ano passado, porém, houve aumento de 6,3%.
O componente Nível de Consumo Atual cresceu 16,6% na comparação com maio do ano passado, além de aumentar 1,9% ante abril. Mas a maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo menor do que o do ano passado, o equivalente a 60,2% dos entrevistados, ante uma fatia de 60,87% em abril.
O item Perspectiva de Consumo registrou aumento de 0,5% em relação a abril e elevação de 28,2% ante o mesmo período de 2016.
O componente Momento para Duráveis apresentou crescimento de 1,6% na comparação com o mês anterior, após duas quedas consecutivas. Em relação a maio de 2016, o item mostrou aumento de 20,4%.
O crédito ainda restrito e caro para os consumidores impactou os resultados dos componentes ligados às compras a prazo em maio, apontou a CNC. O item Acesso ao Crédito, aos 70 pontos, teve queda de 0,1% em maio ante abril, mas subiu 5,3% em relação a maio de 2016.
"Perspectivas mais favoráveis no que diz respeito à velocidade de queda dos juros e impactos positivos que essa medida provocaria sobre o mercado de trabalho ainda são necessárias para que o setor (varejo) retome um ritmo de crescimento mais intenso nos próximos meses", concluiu a entidade.
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