Brasil não tem opção que não seja continuidade das reformas, diz Dyogo
Para um auditório lotado, com várias pessoas em pé, Dyogo Oliveira fez um rápido balanço do primeiro ano do governo de Michel Temer, que também discursou no evento no painel anterior. "Nos últimos 12 meses fizemos enorme transição no Brasil", comentou ele, destacando que a inflação caiu pela metade, os juros se reduziram e que o governo tem a expectativa que a reforma trabalhista seja aprovada esta semana pelo Senado.
Oliveira disse que sua intenção é poder anunciar a aprovação da reforma trabalhista ainda durante o evento, chamado Fórum de Investimentos Brasil 2017 e que termina nesta quarta-feira, 31, em um hotel em São Paulo. O encontro reúne investidores de mais de 40 países e vários ministros do governo.
"Estamos no início de um novo e longo ciclo de crescimento econômico", afirmou Oliveira, ressaltando que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deve mostrar crescimento da atividade, colocando fim à recessão que tomou conta do Brasil em 2015 e 2016.
O ministro disse que os investidores internacionais dão sinais de terem retomado à confiança ao Brasil e poucos países no mundo hoje oferecem oportunidades tão diversificadas como a economia brasileira. "Há trilhões disponíveis no mundo hoje", afirmou ele, destacando que o Brasil pode ser destino importante para este capital.
Oliveira procurou minimizar os efeitos da crise política na atividade econômica e na agenda do Congresso. "O governo tem demonstrado força política e força de decisão." Mesmo com as dificuldades das últimas semanas, após a divulgação da delação da JBS e do áudio do empresário Joesley Batista com Michel Temer, Oliveira disse que o Congresso está funcionando e medidas foram aprovadas.
Além disso, o ministro do Planejamento disse em seu discurso que nos últimos 12 meses foram aprovadas "quantidade enorme" de reformas microeconômicas, que vão melhorar o ambiente de negócios para os investidores locais e internacionais. "O Brasil não pode fugir ao destino de ser uma das maiores nações."
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