Materiais e componentes para manufatura ajudaram na deflação menor do IPA em maio
Dentro de Bens Intermediários, a FGV destaca a contribuição do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,79% para 0,01%.
As outras etapas de produção, por sua vez, caminharam em sentido contrário. Os Bens Finais desaceleraram de 0,36% para 0,06% por influência de alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 5,13% para -1,06%.
Já as Matérias-Primas Brutas tiveram deflação ligeiramente maior (de -5,22% para -5,26%). Os itens minério de ferro (-5,24% para -18,20%), cana-de-açúcar (0,11% para -3,86%) e leite in natura (3,68% para 0,93%) ajudaram esse movimento.
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências individuais de alta no IPA de maio estão soja em grão (-9,38% para 3,25%), óleo diesel (-0,72 para 4,30%), batata-inglesa (apesar da desaceleração de 38,28% para 16,38%), carne bovina (0,07% para 1,42%) e gasolina automotiva (-0,81% para 2,20%).
Já na lista de maiores influências de baixa estão minério de ferro (-5,24% para -18,20%), cana-de-açúcar (0,11% para -3,86%), milho em grão (mesmo com a deflação menor, de -14,52% para -6,13%), mandioca (a despeito da taxa mais alta, de -13,85% para -8,83%) e laranja (-12,65% para -13,80%).
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