Professor alemão pede liminar para isentar Berlim de compras de bônus do BCE
O pedido, que foi enviado para a principal corte do país, mostra o desejo de alguns alemães de sabotar o programa de 2,3 trilhões de euros (US$ 2,57 trilhões) que, segundo eles, subsidia governos do sul da Europa e prejudica os contribuintes, pensionistas e pequenas empresas da Alemanha.
A iniciativa veio em meio a temores de que o Tribunal Constitucional da Alemanha não julgue sobre a legalidade do QE antes que seja muito tarde para interrompê-lo, segundo Markus Kerber, advogado e professor de finanças públicas da Universidade Técnica de Berlim que solicitou a liminar.
Recente decisão do BCE de prorrogar o QE elevou os riscos para o Bundesbank - como é conhecido o banco central alemão - e para o governo da Alemanha, diz Kerber.
A Justiça alemã não pode interromper o QE diretamente, mas pode evitar a participação do Bundesbank, que responde por cerca de um quarto do capital do BCE.
Kerber alega ter agido em nome de vários líderes empresariais alemãs, incluindo Reinhold von Eben-Worlée, presidente da associação alemã de empresas controladas por famílias.
A corte recebeu o pedido de liminar ontem e ainda não há uma data para o caso ser julgado, segundo um porta-voz. Fonte: Dow Jones Newswires.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.