BC e MPF farão apuração simultânea de ilícitos administrativos e penais
Em nota, o Banco Central informou que a possibilidade de coordenação entre a autoridade monetária e os procuradores federais será prevista em "modificação a ser refletida em emenda a ser proposta à atual redação da MP 784". Essa MP prevê, além dos acordos de leniência, a adoção de termo de compromisso entre o BC e bancos que, em caso de risco à estabilidade financeira, poderão ser mantidos em sigilo.
A decisão foi tomada em reunião realizada nesta sexta-feira em Curitiba entre representantes do BC e procuradores da Força Tarefa da Lava Jato. "O objetivo foi estabelecer diálogo sobre o tema, com vistas em eventual aprimoramento da redação da MP 784, em especial quanto a aspectos de natureza penal", cita a nota do BC.
O MPF foi representado pelos procuradores Deltan Dallagnol, Carlos Fernando dos Santos Lima, Roberson Pozzobon e Athayde Ribeiro Costa. Do lado do BC, estiveram os diretores Sidnei Correa Marques (Organização do Sistema Financeiro e Resolução) e Isaac Sidney (Relacionamento Institucional e Cidadania), além do procurador-geral Cristiano Cozer.
Logo após a edição da medida provisória, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima criticou duramente a iniciativa e a possibilidade de sigilo de acordos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.