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Demanda por crédito sobe 2,1% no 1º semestre, revela Serasa

Maria Regina Silva

São Paulo

11/07/2017 10h42

A procura por crédito por pessoa física cresceu 2,1% no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Serasa Experian. A alta, contudo, ficou aquém do aumento de 3,2% nos primeiros seis meses de 2016, o que "denota um enfraquecimento", observa a entidade. A despeito da expansão registrada na primeira parte deste ano, os economistas da Serasa Experian ponderam que os juros altos, o aumento do desemprego e a confiança deprimida diminuiu o ímpeto dos consumidores para procurar crédito.

Em junho de 2017, o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito teve alta de 2,2%, puxado principalmente pelos trabalhadores que têm menor rendimento. Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês, o avanço foi de 3,3%. Entre os trabalhadores que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000, a alta foi de 2,5%. Para a faixa entre R$ 1.000 e R$ 2.000, a expansão foi de 2,0%.

Para aqueles que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais, o crescimento foi de 1,8% e, para os que recebem de R$ 5.000 a R$ 10.000, a alta foi de 1,5%. Já os consumidores com renda mensal acima de R$ 10.000, a demanda por crédito cresceu 1,6% em junho deste ano.

A alta da demanda do consumidor por crédito no sexto mês foi verificada em todas as regiões. As taxas mais elevadas foram observadas no Norte (6,2%), Nordeste (5,2%) e Sul (3,3%). No Centro Oeste, a expansão foi de 1,2% e de 0,5% no Sudeste.

Semestre

Ainda houve expansão no primeiro semestre entre as seguintes categorias de consumidores assalariados: 4,1% (até R$ 500/mês); 3,2% (de R$ 500 a R$ 1.000); 1,4% (de R$ 1.000 a R$ 2.000); 0,3% (de R$ 2.000 a R$ 5.000); e 0,2% (mais de R$ 10.000). Já a faixa de trabalhadores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais houve retração de 0,4% na demanda por crédito no primeiro semestre.

Por região, a procura por crédito por pessoa física cedeu apenas no Centro Oeste, com declínio de 1,5%. Nas demais, houve crescimento de 4,0% no Norte; 4,8% no Nordeste; 2,7% no Sul; e 1,4% no Sudeste.