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Congresso aprimorou proposta de reforma trabalhista, diz ministro

Fernando Nakagawa e Carla Araújo

Brasília

13/07/2017 16h18

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, elogiou o trabalho feito pelo Congresso na tramitação da reforma trabalhista. Em evento para a sanção do texto no Palácio do Planalto, o ministro defendeu que a mudança da legislação vai permitir a abertura de novos postos de trabalho.

"A legislação trabalhista cumpriu papel em momento muito importante no Brasil, mas as soluções que se apresentaram no decorrer dos séculos XIX e XX não resolvem problemas do século XXI", disse o ministro do Trabalho. Nogueira elogiou o Congresso, ao lembrar que o projeto aprovado e que será sancionado em instantes foi ampliado pela Câmara e confirmado pelo Senado. "A Câmara e o Senado, dentro de sua autonomia, aprimoraram a proposta e estamos aqui para celebrar", disse.

Para o ministro, a reforma reduzirá a insegurança jurídica para os empregadores e facilitará a contratação de empregados. "O trabalhador empregado tem a garantia dos direitos e o Brasil do amanhã não mais viverá com essa triste realidade que vivemos nos últimos anos do aumento do desemprego", disse.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, elogiou o presidente Temer pela "visão do futuro" ao apresentar a proposta de reforma trabalhista. Para Ives Gandra, a reforma dará segurança inclusive para os tribunais. "Nós, como juízes do trabalho, sentimos falta de marcos regulatórios seguros. As empresas precisam de segurança jurídica e trabalhadores precisam de proteção", disse.

A cerimônia para a sanção da reforma trabalhista, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Apesar do forte apelo do tema "mercado de trabalho", o evento não tem plateia cheia e as últimas fileiras do evento permaneceram vazias até instantes antes do início da cerimônia.

Com as últimas fileiras ainda vazias a instantes da chegada de Temer, os organizadores pediram que parte da plateia se deslocasse para cadeiras mais próximas do palco e as últimas fileiras foram ocupadas por assessores e técnicos do governo que, até então, acompanhavam o evento em pé na lateral do local.