Ilan: fenômenos positivos são inflação baixa, juro menor e recuperação econômica
Ao abordar especificamente a inflação, Ilan voltou a citar os riscos presentes no cenário básico do BC, que dizem respeito à inércia e à frustração com as reformas.
Ao mesmo tempo, Ilan Goldfajn reforçou que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vê um corte adicional da Selic (a taxa básica de juros) como adequado para o próximo encontro do colegiado, em maio. Para os encontros posteriores, ele também repetiu que o Copom vê como apropriado interromper o ciclo de cortes para avaliação dos próximos passos.
"O Copom entende que a política monetária deve balancear duas dimensões", afirmou Ilan. "Convergência da inflação para as metas em ritmo adequado e assegurar um ambiente de inflação baixa, mesmo em caso de choques adversos."
Ao avaliar o cenário global, o presidente do BC retomou a ideia, presente em suas comunicações mais recentes, de que a perspectiva é benigna, mas que este cenário não vai durar para sempre.
Ele citou ainda uma perspectiva de consistente recuperação da atividade no Brasil, com a inflação convergindo para meta. Além disso, destacou os progressos significativos do País no campo das reformas e ajustes da economia. "O Brasil deve continuar no caminho para sustentar a inflação baixa, uma taxa de juros estrutural baixa e a recuperação econômica", defendeu.
O presidente do BC estará nos EUA entre 16 e 21 de abril, para participar de eventos ligados às reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. No período, ele também se reunirá com investidores. A apresentação divulgada no site do BC nesta manhã será usada nos diversos eventos.
A íntegra está disponível no seguinte endereço de internet: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apresentacao_Presidente_Ilan_Spring18_16042018.pdf
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