Âmago da economia continua muito forte, diz secretário de Política Econômica
"Vimos no primeiro trimestre deste ano o consumo de serviços e não duráveis um pouco abaixo do previsto. Isso deve ser visto como temporário. Uma hipótese é que esse consumo cresceu com a liberação do FGTS no ano passado, e agora caiu em um trimestre devido ao fim desse efeito", alegou.
Por isso, o governo achou adequado elevar a projeção do próximo ano.
Kanczuk citou, como exemplo, a contínua alta dos investimentos. "O âmago da economia continua crescendo forte e não vemos motivos para esperar arrefecimento desse ritmo em 2019", completou.
'Desapontamento nenhum'
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk, disse não ver "desapontamento nenhum" na economia, já que os investimentos e os índices de expectativa com o futuro dos empresários e consumidores estão bons. "Estão sendo comprados bens duráveis e máquinas e equipamentos. O crescimento é muito forte, entre 8% e 9% anualizado", respondeu.
Kanczuk lembrou que há uma defasagem entre o crescimento do PIB e a expansão do emprego, em geral de dois trimestres. "O emprego formal está voltando exatamente como esperado. Está acontecendo exatamente como qualquer recuperação do mercado de trabalho deveria acontecer", acrescentou.
O secretário mais uma vez disse que a crise econômica foi muito aguda - a pior da história - o que também leva a uma demora na recuperação. "Os dados sólidos mostram que os investimentos e os consumos de bens duráveis, não estão travados, estão fortes", repetiu.
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