Ceasa do Rio recebe apenas 10% dos caminhões; movimento de compradores também cai
Segundo Rosana, a maior parte dos caminhões que chegam à Central é do próprio Estado e o cenário não mudou após o anúncio de acordo com os caminhoneiros pelo governo. Dezenas deles permanecem na central, aguardando orientação que chega por grupos de WhatsApp para voltar às estradas. "Não tivemos problema de infraestrutura para atender os caminhoneiros porque o fluxo de compradores diminuiu", explica.
Outro importante centro de abastecimento, o Cadeg, que fica na Zona Norte da capital, registrou a entrada de apenas 30% do número médio de caminhões. Desde a quinta, vários distribuidores estão de portas fechadas. A previsão de normalização é de dois dias após o término da paralisação.
Dono de uma distribuidora no local, Vinícius Guedes optou por fechar o estabelecimento nesta sexta. Na quinta, os poucos produtos que tinha estavam sendo entregues para restaurantes, que são clientes antigos.
De acordo com Guedes, que tem uma frota própria e apoia o movimento, os caminhões também não saíram da garagem por falta de combustível. "Meus caminhões não têm combustível. Tudo isso por causa desses políticos corruptos. Mesmo com esses prejuízos nós estamos a favor desse movimento", diz.
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