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INCC-M sobe 0,30% em maio após alta de 0,28% em abril, aponta FGV

Thaís Barcellos

São Paulo

25/05/2018 08h39

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,30% em maio, mostrando leve aceleração ante a alta de 0,28% registrada em abril, divulgou nesta sexta-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou de 0,40% no mês passado para 0,49% no quinto mês, enquanto o índice referente à Mão de Obra desacelerou de 0,18% para 0,15% no período.

Das sete capitais analisadas, quatro registraram aceleração em suas taxas de variação em maio ante abril: Salvador (0,04% para 0,24%), Belo Horizonte (0,83% para 1,08%), Recife (0,09% para 0,41%) e Rio de Janeiro (0,21% para 0,22%).

Em contrapartida, apresentaram arrefecimento nas taxas as cidades de Brasília (0,37% para 0,22%), Porto Alegre (0,32% para 0,17%) e São Paulo (0,20% para 0,18%).

O avanço do INCC-M entre abril e maio foi influenciado pelo aumento do custo de Materiais e Equipamentos. O indicador subiu de 0,35% para 0,54% com a maior contribuição de materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,23% para 0,66%.

Por outro lado, o segmento de Serviços teve alívio de 0,61% para 0,27% no quinto mês do ano, com destaque para a desaceleração de projetos (1,48% para 0,95%). Desse modo, a taxa de Materiais, Equipamentos e Serviços avançou de 0,40% para 0,49%.

O Índice referente a Mão de Obra teve alta de 0,15% no mês por conta de reajustes salariais em Belo Horizonte e Recife. Contudo, a taxa ficou aquém da de abril (0,18%).

Influências individuais

Entre as maiores influências individuais de alta, a FGV destacou os seguintes itens: elevador (0,33% para 0,82%), ajudante especializado (0,16% para 0,20%), cimento portland comum (mesmo com a desaceleração de 1,12% para 1,08%) e esquadrias de alumínio (0,44% para 1,14%), além de projetos.

Por outro lado, as principais contribuições de baixa foram aluguel de máquinas e equipamentos (0,21% para -0,51%), argamassa (apesar da taxa maior, de -0,36 para -0,13%), massa corrida para madeira (a despeito da aceleração de -1,54% para -1,20%), materiais elétricos (0,53% para -0,03%) e taco/tábua corrida para assoalho (mesmo com o avanço de -0,16% para -0,08%).

O INCC-M da FGV é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.