Balanço da greve aponta três pontos de forte tensão no País
A morte do caminhoneiro - que ainda não teve a identidade divulgada - está sendo investigada pela Polícia Federal. No local não havia tropas do Exército, mas apenas da Polícia Rodoviária Federal. Os bloqueios nesta estrada são inúmeros e muitos focos de tensão foram registrados. O Exército está atuando nesta região, tentando desfazer pontos de bloqueio e organizar o controle de estrada. Mas a tropa mais próxima estava a oito quilômetros do ocorrido.
As primeiras informações são de que o caminhoneiro recebeu, via whatsapp, informe de que a via estava liberada e resolveu sair com seu caminhão. Foi atingido por uma pedrada atirada por alguém que estava em um Gol branco. Mas não se sabe se quem atirou a pedra foi uma pessoa infiltrada na manifestação ou por integrantes do próprio movimento. Tudo está sendo investigado pela Polícia Federal.
Uma nova reunião de avaliação está sendo realizada no Planalto e esta questão será discutida. A informação da reunião é que, momento, o número de pontos de bloqueio é de menos de 400, contra os 616 de ontem. O governo está avaliando que a situação está melhorando em todo o País, embora tenha focos tensos e graves, que serão tratados pontualmente.
No caso de Rondônia, desde a madrugada o governo está fazendo operações na área e conseguiu liberar totalmente o entroncamento de Rondonópolis, considerado crucial por causa do imenso trânsito de caminhões no local. Outro ponto de foco do governo, neste momento, é liberação do corredor de Salvador a Fortaleza, pela BR 101, que tem uma forte paralisação na chegada da capital cearense.
O governo comemorava o fato de já ter liberado a Regis Bittencourt, criando assim três importantes corredores: entre Brasília e São Paulo, São Paulo-Rio e Rio-Brasília.
Um ponto ainda sem solução, mas de especial preocupação para o governo é o porto de Santos. O governo sabe que, mesmo conseguindo abrir caminho até o local, os caminhoneiros têm dedo de fazer as entregas, assim como de entrar para pegar as mercadorias por conta da quantidades de pessoas que trabalham naquele local, considerado uma verdadeira cidade. O governador de São Paulo, Márcio França, estava trabalhando junto com o governo federal para tentar encontrar uma fórmula de liberar o local, sem danos maiores. Há um forte temor de confronto na área e os governos não querem transformar o porto em uma "praça de guerra".
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