SRB pede atuação enérgica do governo para desmobilização de bloqueios
Em comunicado, a SRB informa que conselheiros e diretores da entidade estão mobilizados em grupos de produtores rurais e outras lideranças empresariais para cobrar do governo federal e do Estados uma atuação mais enérgica nas ações de desmobilização dos bloqueios realizados por caminhoneiros em rodovias de todo o País, além de discutir a participação das Forças de Segurança na tarefa de regularizar o transporte de cargas nas estradas.
Segundo a entidade, "as lideranças ressaltaram que muitos bloqueios foram feitos contra a vontade dos próprios caminhoneiros". Conforme a SRB, também foram informados de que há relatos de violência, uso de armas e ameaças aos trabalhadores, numa sinalização da existência de ativistas de causas distintas às do movimento dos caminhoneiros.
Para a SRB, a mobilização deixou de ser justa ao ultrapassar os limites do bom senso, forçando um alto custo para o País, que precisa voltar à normalidade. "É preciso que a Polícia Militar de São Paulo interfira de forma enérgica para acabar com o movimento e evitar mais prejuízos à sociedade", destaca no comunicado o presidente da SRB, Marcelo Vieira.
Embora reconheça que a paralisação tenha trazido importantes reivindicações e debates sobre a redução da participação do Estado na economia, a SRB alega que os prejuízos ao País foram maiores - estimativas de R$ 10 bilhões nos principais setores da cadeia produtiva do agronegócio.
"Apesar das medidas adotadas para atender as principais reivindicações dos caminhoneiros, a greve segue, numa clara sinalização de que há pessoas infiltradas nos movimentos para impedir a volta dos caminhoneiros ao trabalho. É preciso urgência na intervenção dos Estados para pôr fim aos bloqueios e criminalizar aqueles que cerceiam a liberdade de quem deseja trabalhar ", conclui Vieira.
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