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Etchegoyen: altas multas e decretação da ilegalidade desmobilizou petroleiros

Tânia Monteiro

Brasília

31/05/2018 17h15

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, disse acreditar que a greve dos petroleiros se esvaziou e foi encerrada antes do tempo previsto pela categoria, por conta da decretação da ilegalidade do movimento e aplicação de pesadas multas aos sindicatos pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). "Imaginamos que a declaração de ilegalidade e consequente aplicação de pesadas multas, obviamente, tenha sido importante para dissuadir o movimento", declarou Etchegoyen nesta quinta-feira, 31.

Para o ministro, a paralisação dos petroleiros, "a partir da decisão da assembleia" está encerrada. O ministro Sérgio Etchegoyen afirmou ainda que a paralisação dos petroleiros "não trouxe prejuízos aos País porque já tinha plano de contingencia decretado".

Durante os últimos dias, as autoridades do governo preferiram minimizar a greve dos petroleiros, alegando que o assunto estava sendo conduzido pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente. O governo classificou a greve como de "natureza político-ideológica" já que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da estatal, e o acordo coletivo celebrado entre a empresa e seus funcionários está vigente até 2019.

Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer irá se reunir com o presidente da Petrobras, Pedro Parente.