Para o FMI, economia dos EUA deve crescer 2,9% em 2018 e 2,7% em 2019
Diz que os EUA devem registrar a "expansão mais prolongada na história registrada" e projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano de 2,9% em 2018, 2,7% em 2019 e de 1,9% em 2020, desacelerando mais em 2021 (+1,7%), 2022 (+1,5) e 2023 (+1,4%).
Em relação à inflação, o FMI prevê um avanço "lento, mas firme" nos preços, acompanhando o movimento dos salários.
Segundo a instituição, após ficar boa parte da década passada abaixo de 2%, a meta do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) deve avançar modestamente para além desse nível, em meados do ano atual.
No documento, o FMI avalia a ação do governo do presidente Donald Trump de cortar impostos e elevar gastos, notando que ela impulsionou o PIB e reduziu o desemprego. Por outro lado, isso levará o déficit do governo federal a superar 4,5% do PIB até 2019, diz.
"Uma política fiscal pró-cíclica nesse patamar elevará os riscos para os EUA e a economia global", adverte o Fundo, que cita possibilidades de endividamento público maior, maior risco de surpresas na inflação e de contaminações em outras nações, além de uma recessão no futuro.
"Diante dos estímulos fiscais planejados, o Federal Reserve terá de elevar os juros num ritmo mais rápido, para atingir seu mandato", diz o FMI.
Segundo a instituição, o BC americano deve aceitar que a inflação fique por um tempo acima de sua meta de 2%. Para a maioria das economias, o efeito de curto prazo do crescimento maior dos EUA e dos juros mais altos no país deve ser benéfico, conforme o FMI.
Os EUA mantêm "um regime comercial muito aberto", segundo a instituição. O FMI defende, contudo, que o país e seus parceiros trabalhem construtivamente para reduzir as barreiras comerciais e resolver divergências em comércio e investimentos.
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