Carro elétrico deve ter impulso com imposto menor
O cálculo leva em conta que 80% dos carros seriam abastecidos no local onde ficam mais tempo parados, quase sempre na casa do proprietário. "As casas precisam ter tomadas de 220 volts, com capacidade dedicada, ou seja, capaz de suportar uma carga similar àquela usada para ligar dois chuveiros ao mesmo tempo", explica Rafael Lazzaretti, diretor de Inovação e Estratégia da CPFL.
No ano passado, foram vendidos no País 3.296 veículos elétricos e híbridos (que funcionam com motor elétrico e a combustão). Nos primeiros cinco meses deste ano, foram 1.562 unidades, 65% mais ante igual período de 2017.
Na nova tabela de IPI, a menor alíquota a ser cobrada, de 7%, terá exigência tão elevada de eficiência energética que, segundo fontes do setor automotivo, nenhum carro vai atendê-la de imediato.
O estudo da CPFL indica que o potencial brasileiro para a mobilidade elétrica "é gigantesco". A dificuldade, por enquanto, é o custo do veículo, barreira que ele acredita será reduzida quando a tecnologia se popularizar.
O Brasil poderia ter fatia maior de vendas de elétricos se houvesse estímulos para a compra, como na China e nos EUA. Simulação da CPFL indica que seriam necessários R$ 626 bilhões em incentivos para que 40% das vendas fossem de veículos elétricos em 2030. "No contexto fiscal atual sabemos que os incentivos não são possíveis", diz Lazzaretti. Mas, segundo ele, a redução de impostos já ajuda. Além de não ser poluente, abastecer o carro com energia elétrica é um terço mais barato do que usar gasolina ou etanol.
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