Itália deve manter promessa de reduzir dívida, diz ministro de Economia
Tria, que falou na câmara baixa do Parlamento, disse que a redução da dívida vai ajudar a impulsionar a economia e tranquilizar os mercados em relação à solidez das finanças e economia italianas.
"Um nível menor de dívida reduz a despesa com juros, abrindo margens no orçamento do país para reforçar o crescimento e a inclusão", argumentou o ministro, acrescentando que os mercados reagem à percepção sobre a dívida nacional, e não a seu tamanho.
Tria comentou também que manter o compromisso de reduzir a dívida da Itália, que hoje corresponde a 132% de seu Produto Interno Bruto (PIB), deixará o país numa posição mais forte para defender na Europa que investimentos sejam contabilizados de forma diferente de gastos correntes.
Essa é uma situação que pode levar a um necessário "plano europeu de investimentos, o qual a Itália deverá promover", disse ele.
O discurso de Tria foi um de seus primeiros comentários oficiais desde que assumiu o cargo no novo governo italiano formado pelo populista Movimento 5 Estrelas e pela Liga, de extrema-direita. Ambos os partidos prometeram ajudar a impulsionar o crescimento por meio de investimentos públicos, também financiados por déficits maiores.
As legendas também planejam pressionar por uma reforma das regras da zona do euro que sustentam a governança econômica do bloco, algo que Tria também mencionou em seu discurso.
"Nossa ação na Europa dever ser direcionada para uma reforma profunda das instituições econômicas que gerenciam a zona do euro", disse.
Tria alertou também que a piora das condições internacionais, em especial a implementação de políticas protecionistas, está criando uma perspectiva menos favorável para a economia e finanças da Itália.
O ministro comentou que a produção no segundo trimestre ficou em linha com os dos três meses anteriores, mas deve acelerar na segunda metade do ano de modo que as projeções oficiais para 2018 sejam cumpridas.
Roma prevê que a economia italiana crescerá 1,5% este ano e 1,4% no próximo. Fonte: Dow Jones Newswires.
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