Vamos acelerar processo de pedidos de isenção de tarifas nos EUA, diz Ross
Durante audiência no Comitê de Finanças do Senado, Ross informou que o governo dos EUA recebeu mais de 20 mil pedidos de exclusão, dizendo que todos serão avaliados. De acordo com o secretário, a intenção é acelerar esse processo. Ele também lembrou que o Brasil e a Argentina concordaram com cotas nas vendas de aço e alumínio e disse que sua equipe estuda se as exclusões podem ser concedidas também aos países que concordaram com cotas, entre eles também a Coreia do Sul.
Ross afirmou que devem ser divulgados praticamente diariamente quais exclusões de tarifas serão aceitas ou não. No caso positivo, a exclusão terá efeito retroativo, de modo a não prejudicar as empresas, argumentou. Porém vários senadores, inclusive da base republicana, questionaram o processo, demonstrando o temor de que empresas americanas sejam prejudicadas, especialmente as menores, com prejuízos a seus negócios e consequente corte de empregos.
Segundo vários senadores, a postura americana elevará os custos para o aço e o alumínio, prejudicando muitos setores. Além disso, os congressistas questionaram sobre o possível impacto para o setor agropecuário, sujeito agora a retaliações de países atingidos pelas tarifas. "Nós não temos controle sobre o que outro país faz em relação a retaliações", recordou Ross. Segundo ele, contudo, o presidente tem atuado de modo firme, impondo mais tarifas nesse caso, o que fez o senador democrata Michael Bennet dizer que para ele isso parece na verdade "o início de uma guerra comercial". Bennet ainda questionou qual a suposta ameaça à segurança para impor tarifas contra um país aliado, como o Canadá, com quem os EUA possuem superávit comercial em aço e alumínio.
Ross, por sua vez, argumentou que aliados como o Canadá e o Japão têm adotado ações para responder às mudanças no mercado americano. Para ele, a estratégia adotada foi o único meio de resolver o excesso de capacidade no setor de aço e alumínio, protegendo a segurança nacional.
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