Barreiras ao comércio foram retiradas, mas protecionismo cresceu em 2017, diz UE
O documento é divulgado em meio a tensões comerciais entre o bloco e os EUA e ao temor de uma guerra comercial mais ampla, sobretudo entre o governo do presidente americano, Donald Trump, e a China.
"Como o mercado maior e mais acessível do mundo, a UE está determinada a garantir que os mercados estrangeiros permaneçam igualmente abertos para nossas empresas e produtos", afirmou em comunicado sobre o relatório Cecilia Malmström, comissária de Comércio da UE. "Diante da recente alta no protecionismo em muitas partes do mundo, nosso trabalho diário para retirar barreiras ao comércio torna-se cada vez mais importante."
Segundo a UE, foram retirados totalmente ou em parte 45 obstáculos ao comércio no ano passado, em áreas como a produção de aeronaves, automóveis, eletrônicos, maquinário, papel, agrícola e de alimentos, aço e serviços. Com a retirada das barreiras apenas do período entre 2014 e 2016, as empresas da UE exportaram no ano passado mais 4,8 bilhões de euros, calcula o bloco.
O relatório também registrou, porém, a criação de 67 novas barreiras em 2017. "Isso confirma a preocupante tendência protecionista identificada em anos anteriores", afirma a UE. A China impôs o maior número de novas barreiras, seguida por Rússia, África do Sul, Índia e Turquia, afirma o levantamento do bloco europeu.
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