Vendas nos supermercados têm crescimento de 7,65% em maio
Já em relação ao conceito de todas as lojas, que leva em conta todas as unidades criadas no período pesquisado, foi assinalado um crescimento de 10,13% no mês de maio em relação ao mesmo período do ano passado. Este resultado fez o acumulado de 2018 chegar a 5,66% de crescimento em relação a 2017. Neste conceito da pesquisa, o acumulado do ano registra crescimento de 5,66% em relação a igual período de 2017.
"Como o setor supermercadista trabalha com estoques de até 15 dias, em média, maio não ficou necessariamente comprometido com os onze dias de paralisação dos caminhoneiros", destaca em nota o economista da Apas, Thiago Berka.
O economista acrescenta que a corrida aos supermercados, que ocorreu devido ao susto da população em se imaginar desabastecida de alimentos e bebidas, foi importante para o desempenho de maio, já que aumentou as vendas. Outro fator foi o Dia das Mães, cujas projeções de vendas apontavam expectativa melhor em relação a 2017 e contribuíram para o bom desempenho comercial.
Nos três primeiros dias de greve dos caminhoneiros - 24 a 26 de maio - os supermercados registraram aumento de 71% nas vendas em relação à média normal dos demais dias do mês.
Ticket
Em relação ao ticket médio, que é o quanto o consumidor gastou em média em uma compra no supermercado, houve aumento de 2,2% em maio de 2018 em relação a 2017, sendo a primeira vez desta ocorrência no ano. Segundo o economista da Apas, uma das explicações foi o aumento de preços observado em produtos básicos em maio, como leite, arroz, feijão, frutas, legumes e verduras, e também como consequência da greve dos caminhoneiros. O aumento de 7% no número de itens comercializados também contribuiu para expansão nas vendas.
Segundo a Apas, o faturamento dos supermercados por colaborador aumentou 4,59% em relação ao mesmo mês de 2017. Isso demonstra que os supermercados estimularam seus funcionários e incentivaram maneiras criativas para o setor ganhar produtividade, mantendo os preços competitivos.
Regiões
O desempenho por regiões demonstra que o crescimento foi mais pronunciado no interior de São Paulo, com avanço de 9,95%, aponta a associação. Já a Grande São Paulo (+4,06%) seguiu com bons resultados, porém, atrás de Campinas (+6,23%) no crescimento.
"A concorrência é muito forte no Estado. A região do Grande ABC e as cidades à leste da capital sofrem com suas indústrias principais, como a automobilística, tendo mais dificuldades para se recuperar de eventuais crises", comentou Berka.
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