Transportes, alimentos e lazer ficam mais baratos na prévia do IGP-M
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,05% no segundo decêndio de agosto, após uma alta de 0,39% na segunda prévia de julho. Cinco das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que passou de um avanço de 1,22% na segunda prévia de julho para aumento de 0,54% na segunda prévia de agosto, sob impacto do item tarifa de eletricidade residencial, que saiu de 5,58% para 1,51% no mesmo período.
Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,00% para -0,46%), Transportes (de 0,26% para -0,05%), Alimentação (de -0,19% para -0,28%) e Comunicação (de 0,35% para 0,01%). As maiores influências partiram dos itens passagem aérea (de 22,91% para -20,93%), tarifa de ônibus urbano (de 1,88% para -0,11%), laticínios (de 6,14% para 0,23%) e tarifa de telefone móvel (de 0,68% para 0,04%).
Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Vestuário (de -0,87% para -0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,27% para 0,35%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,20%). Houve contribuição dos itens roupas (de -1,02% para -0,49%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,13% para 0,32%) e cigarros (de 0,10% para 0,85%).
Setores
Os preços dos produtos agropecuários subiram 1,37% no atacado na segunda prévia do IGP-M de agosto. Na mesma prévia de julho, houve redução de 2,13%.
Os produtos industriais no atacado tiveram elevação de 0,81% na segunda prévia de agosto, ante alta de 1,42% na mesma prévia do mês anterior.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais ficaram estáveis na segunda prévia de agosto, depois do avanço de 0,21% na mesma prévia de julho.
Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,04% na prévia de agosto, ante elevação de 2,14% na segunda prévia de julho. Os preços das matérias-primas brutas aumentaram 2,0% na segunda leitura de agosto, após uma queda de 1,10% na mesma prévia de julho.
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