Fiabci: presidenciáveis citam uso do FGTS de forma populista, o que preocupa
Luna ponderou que o MCMV está ancorado na disponibilidade de financiamento do FGTS no longo prazo para a compra e a construção de imóveis com taxas mais atraentes que as praticadas livremente no mercado, o que garante a viabilidade dos negócios no setor. Dessa forma, a manutenção das regras atuais do fundo é necessária, argumentou. "O Minha Casa Minha Vida depende de algumas diretrizes fundamentais, como a preservação do FGTS", disse.
No entanto, ele ponderou que frequentemente surgem críticas sobre o baixo nível de remuneração dos depósitos no fundo, o que representa uma deterioração do patrimônio dos trabalhadores cotistas. O problema, na sua visão, é a taxa básica de juros (Selic) em patamares altos ao longo dos últimos anos. "Os candidatos citam que a remuneração do FGTS não é adequada, dado o custo de oportunidade. O errado não é a remuneração, mas sim passarmos décadas com uma taxa de juros muito elevada. A falta de um ajuste fiscal é a causa dos juros elevados no País", criticou.
O presidente da Fiabci enalteceu o Minha Casa Minha Vida, que tem sido o motor do crescimento do mercado imobiliário no País, com participação crescente nos volumes de lançamentos e vendas. "O MCMV continua provando ser o maior programa habitacional de todos os tempos do Brasil, com mais de 4 milhões de unidades entregues. É um número absolutamente expressivo. Podemos afirmar que hoje temos o programa habitacional mais forte e importante do mundo na baixa renda."
Luna salientou que a resiliência do MCMV, apesar do ambiente desfavorável da economia brasileira, é uma prova da qualidade da concepção do programa. "O Brasil precisa de uma série de reestruturações. Mas algumas coisas funcionam bem, e uma delas é o MCMV. Por isso, ele precisa ser preservado e ampliado", defendeu.
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