Indicador de incerteza sobe 7,3 pontos em setembro ante agosto, revela FGV
"Assusta ver que estamos quase que ininterruptamente há mais de 3 anos com a incerteza econômica em um patamar tão elevado. O choque de incerteza ocorrido em março de 2015 pelas manifestações segundo a imprensa contra o governo Dilma ainda não foi dissipado. A solução pela impugnação da presidente parece não ter gerado todos os resultados esperados. A pergunta que fica é: qual é a raiz do problema e como solucioná-lo? Certamente, a questão fiscal é importante, mas será a única?", avaliou o pesquisador Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Em setembro, o componente Mídia subiu 6,0 pontos, contribuindo com 5,2 pontos para alta do índice global no mês. Já o IIE-Br Expectativa aumentou 9,6 pontos, embora sua participação relativa no resultado total tenha sido menor, 2,1 pontos.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
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