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Previsão de déficit primário de 2018 cai para R$ 137,259 bi, mostra Prisma

Eduardo Rodrigues

Brasília

11/10/2018 10h30

Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário neste ano melhor que a meta fiscal negativa de R$ 159 bilhões. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de outubro, divulgado nesta quinta-feira, 11, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 141,038 bilhões para um déficit de R$ 137,259 bilhões.

Já para 2019, os analistas projetaram um déficit de R$ 117,772 bilhões, com uma folga para a meta, que é de déficit de R$ 139 bilhões. No boletim de setembro, as previsões indicavam o saldo negativo de R$ 123,808 bilhões para o próximo ano.

O Prisma deste mês revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,453 trilhão para R$ 1,456 trilhão. Para 2019 a projeção para a arrecadação também subiu, de R$ 1,549 trilhão para R$ 1,558 trilhão.

A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,224 trilhão para R$ 1,223 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,306 trilhão para R$ 1,311 trilhão.

Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano caiu de R$ 1,364 trilhão para R$ 1,362 trilhão. Para 2019, a estimativa subiu de R$ 1,423 trilhão para R$ 1,427 trilhão.

A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2018 passou de 76,10% do PIB para 77,00% do PIB. Para 2019, a estimativa que estava em 78,12% do PIB subiu para 78,65% do PIB no relatório desta quinta.

Curto Prazo

O Prisma também atualizou as projeções fiscais para os meses do quarto trimestre do ano. Para outubro, a estimativa de superávit primário passou de R$ 300 milhões para R$ 977 milhões.

Para novembro, a previsão de déficit passou de R$ 17,243 bilhões para R$ 18,316 bilhões.

Quanto a dezembro, a projeção de saldo negativo passou de R$ 34,519 bilhões para R$ 34,044 bilhões.