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Senado argentino aprova plano orçamentário de 2019 em linha com FMI

Buenos Aires

15/11/2018 21h26Atualizada em 16/11/2018 09h27

Senadores argentinos aprovaram um orçamento de austeridade para 2019 nesta quinta-feira, cortando os gastos sociais e aumentando os pagamentos da dívida para atender às condições de financiamento ampliado do Fundo Monetário Internacional (FMI). O plano orçamentário aprovado projeta uma contração de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e uma taxa de inflação de 23% até o fim de 2019, abaixo dos 44% esperados este ano. A peça já havia sido aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados.

O orçamento visa reduzir o déficit primário argentino. Críticos dizem que o orçamento corta gastos sociais em 35%, uma vez que a inflação é contabilizada. O corte esperado em gastos com educação, cultura e moradia provocou protestos de rua em Buenos Aires durante o debate da questão no Senado. Além disso, o plano também exige um aumento de 50% nos pagamentos do serviço da dívida denominados em peso argentino.

Os cortes foram necessários em uma adição de US$ 6,3 bilhões a uma linha de crédito de US$ 50 bilhões aprovada pelo FMI em junho. O porta-voz do Fundo, Gerry Rice, disse a repórteres em Washington que a aprovação da peça orçamentária argentina foi um "passo muito positivo" que "aponta para um compromisso claro das autoridades argentinas e um amplo espectro das forças políticas da Argentina para fortalecer as políticas econômicas do país".

Fonte: Associated Press.