Produção de petróleo saudita atinge recorde antes de cortes da Opep
Em relatório mensal, a Opep informou que sua produção diminuiu 11 mil barris por dia (bpd) no mês passado, para uma média de 32,97 milhões de bpd. Já os sauditas produziram 11,01 milhões de bpd em novembro, 337 mil bpd a mais do que em outubro.
O salto na produção saudita foi compensada por quedas na oferta do Irã - cuja indústria petrolífera voltou a sofrer sanções dos Estados Unidos -, da Venezuela, da Nigéria e do Iraque.
O documento veio menos de uma semana depois de a Opep e aliados que não integram o cartel, incluindo a Rússia, fecharem um acordo para cortar sua produção combinada em 1,2 milhão de bpd a partir de janeiro. Apenas a Opep deverá reduzir sua oferta em 800 mil bpd, enquanto Rússia e outros nove aliados irão se responsabilizar pelos demais 400 mil bpd. A decisão veio depois que os preços do petróleo sofreram queda acumulada de 30%, desencadeada em parte por preocupações com o aumento excessivo da oferta.
Na Rússia, a produção pós-era soviética também alcançou nível inédito em novembro, de 11,61 milhões de bpd. A Opep, porém, estima que a oferta russa ficará em 11,44 milhões de bpd em 2019 como resultado da contribuição de Moscou para os cortes à produção liderados pela Opep.
A oferta global de petróleo teve expansão de 500 mil bpd no mês passado, a 100,64 milhões de bpd, segundo o relatório.
A Opep manteve suas projeções de demanda global por petróleo neste e no próximo ano. A expectativa é que a demanda cresça 1,5 milhão de bpd em 2018, para 98,79 milhões de bpd, e avance mais 1,29 milhão de bpd no próximo ano.
O cartel também prevê que a demanda mundial deverá chegar a 104,5 milhões de bpd em 2023, com um aumento anual médio de 1,2 milhão de bpd. Para 2040, a projeção é de 111,7 milhões de bpd (ante 97,2 milhões de bpd em 2017), mas com desaceleração da demanda ao longo do tempo. Com informações da Dow Jones Newswires.
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