Cresce a ociosidade no setor de construção em novembro, diz CNI
A pesquisa revela que o nível de Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu três pontos em novembro, na comparação com outubro, atingindo 56%. As maiores quedas na capacidade operacional ocorreram em empresas de obras de infraestrutura e de serviços especializados para a construção. Com essa piora do indicador, a UCO continua abaixo da média histórica do mês, de 62%.
O nível de atividade do setor também caiu de 47,7 pontos em outubro para 45,6 pontos em novembro. O indicador da pesquisa da CNI varia de zero a 100, sendo que valores abaixo de 50 indicam queda na atividade.
O índice que mede o número de empregados também recuou de 44,9 pontos para 43,2 pontos. "Ao se distanciar da linha divisória de 50 pontos, os índices apontam que o nível de atividade e o número de empregados da indústria da construção permaneceram em queda em novembro", diz a Sondagem.
Apesar dessa piora nos indicadores, o índice de intenção de investimentos na indústria da construção subiu 2,3 pontos frente a novembro e alcançou 34,8 pontos em dezembro. Com esse alta, o indicador ficou acima da média histórica de 33,6 pontos e é o segundo maior desde fevereiro de 2015. Segundo a metodologia da pesquisa, quanto mais elevado o índice, maior é a disposição dos empresários para investir.
"A propensão para investir melhorou porque os empresários estão mais otimistas com o desempenho do setor nos próximos meses. Todos os indicadores de expectativas subiram e estão acima dos 50 pontos, mostrando que os industriais esperam o crescimento do nível de atividades, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses", destaca a pesquisa.
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção) atingiu 62,3 pontos em dezembro, ante 60,7 pontos registrados em novembro, ficando 9,3 pontos acima da média histórica de 53 pontos. Quando o indicador está acima dos 50 pontos mostra que os empresários estão otimistas.
"A confiança cresce porque os empresários acreditam na aprovação de reformas estruturais que vão estimular a atividade econômica, mas o otimismo contrasta com os indicadores de produção, que permanecem em níveis baixos", avalia a economista da CNI Dea Fioravante.
A Sondagem foi feita entre os dias 4 e 12 de dezembro, com 539 empresas.
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